novembro 04, 2013

POR QUE O CHORO



O choro, uma das mais antigas músicas populares urbanas em atividade, com cerca de 150 anos de existência, foi a grande escola dos mais importantes músicos brasileiros, como Anacleto de Medeiros, Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Sivuca, Hermeto Paschoal, Tom Jobim, Altamiro Carrilho, Baden Powell, Raphael Rabello, entre tantos outros.

Surgiu em meados do século XIX no Rio de Janeiro, a partir de influências diversas que confluíam para a então capital do Brasil, e rapidamente se espalhou por todo o país. Durante o século XX, o choro conheceu um notável desenvolvimento, tanto em termos de composição, interpretação e registro quanto em alcance, tornando-se sem dúvida uma música nacional. Matéria-prima de compositores que estruturaram a música brasileira, inclusive a de concerto, como Villa-Lobos, Radamés Gnattali e Guerra-Peixe, o choro contribuiu para fazer a nossa música respeitada em todo o mundo.

A partir dos anos 60, entretanto, sem espaço nas rádios, TVs e demais veículos de comunicação de massa, o gênero passou a ser menos divulgado, e frequentemente rotulado com uma "música do passado".

É esse o panorama que a OFICINA BRASIL vem revertendo, por entender que o choro e consequentemente, enquanto uma das maiores riquezas culturais do Brasil, deve ser continuamente explorado, pesquisado e conhecido, para gerar cada vez mais frutos. 

Graças à sua metodologia de ensino, que privilegia a prática e o estudo histórico da musica instrumental brasileira, a OFICINA BRASIL vem incentivando jovens e adultos instrumentistas que, por seu estudo do repertório dos mestres dos séculos passados, colaboram para o alargamento do repertório contemporâneo e para a formação de novos violonistas de forma fundamentada, com base em referências sólidas.